sábado, 19 de dezembro de 2015

Era do conhecimento ou escravidão?






O que faz uma pessoa virar escrava de uma caixinha, uma caixinha com extremo poder de processamento, uma caixinha que cada dia que passa fica mais poderosa, cada dia maior que antes, sim ela cresce a cada dia, hora, minuto, tem sempre alguém inventando funcionalidades para a tal caixinha, caixinha mágica que pode mudar tudo com um simples toque, um simples arrastar de dedo. Caixinha essa que tem 1000 ( mil ) vezes o poder do primeiro computador, que era do tamanha de uma sala, e que parava sempre, rsrs.

            Porem com recentes acontecimentos, na verdade proibições, eu notei que a pessoa não está presa a “caixinha” e sim a internet, se falta, se cai a net, o mundo ta acabando, não aguento, está chato. Mão tem mais o contato físico de uma conversa a tarde, num jantar, num bar, basta prestar atenção, olhar ao redor para ver as conversas. Espera? Que conversas? Só se for as digitais.

            E mais recentemente vimos que na verdade só os apps. Aplicativos, o que fazer sem o WhatsApp? Parece piada.

            Gente!!  Estamos perdendo tempo de mais com os SMARTFONES. Vivam a vida é curta de mais.
            Inescapável e lamentável ver um adolescente agoniado com a falta de internet. Semana passada minha filha Lara com apenas 11 anos de idade e de férias da escola, disse me que estava agoniada sem interne, Obs. ela acordou as 8 da manha e estava sem, e me disse isso as 10 da manhã?  como assim? agoniada? Sem ter o que fazer? vai na rua brincar , no quintal, vai brincar com brinquedos de verdade. 
(rsrsrs)
           Costumo dizer que peguei as duas gerações, as que brincava de pique corria, na rua quintal no parque sou da geração que fazia seu próprio brinquedo, sou da geração que tinha somente uma fábrica de brinquedo. Será que minha filha está aproveitando a adolescência? Ops digo Pré-adolescência. (como ela faz questão.)


Abraços!!



Clusio Santos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cachorro mau.



          Cachorro mau


          Certa vez estava eu soltando pipa, deveria ter uns 11/12 anos de idade, perto do lugar onde morava havia um morro que chamávamos de "MORRÃO". Lugar gramado, com muito espaço e bom para se brincar e para quem gosta uma visão privilegiada de áreas que poderíamos soltar nossa pipa sossegados.

          Foi nessa brincadeira de criança que "DEU RUIM", me cortaram, num instante não tinha mais meu brinquedo preferido, "VOEI". Pronto e agora?

          Ao olhar para traz vi que vinha uma pipa "AVOADA", Nossa como fiquei feliz, é a minha chance de continuar com a brincadeira, aquela pipa ia cair aqui pertinho de mim, era só eu esperar, ela estava vindo e vindo, a cada minuto eu ficava mais desesperado, eu estava sozinho, poderia aparecer de repente um monte de criança para tentar pegar e valia quem pegasse primeiro. Ela estava indo em direção a um quintal todo cercado com arame farpado, comecei a pedir e a rezar para que não caísse naquele lugar poderia ser antes ou depois, corri um pouco e dei a volta em um é de Jaca. quando olhei lá estava ela me esperando, no chão, toda linda e novinha, no chão daquele quintal,que droga, mas não tinha mais ninguém somente eu a cerca e a pipa.
          Como para criança não tem limites, resolvi entrar, eram só uns dez metros até a pipa, então passei com muito cuidado entre o arame e me aproximei, da pipa, bem de vagar, pois não queria fazer barulho nenhum, porque não sabia se havia alguém em casa e eu estava invadindo.

          Pois é, tudo perfeito, estava cada vez mais perto de pegar aquele brinquedo desejado. Foi quando ouvi um latido, latido esse que me fez tremer de medo. Era um cão, que estava com raiva e vinha em minha direção, parecia que estava louco de raiva e com razão eu invadi o terreno dele.

          Não perdi tempo, voltei correndo pele mesmo lugar, porem ainda havia o arame por onde passei com bastante cuidado, cuidado esse que não poderia ter na volta, ou certamente seria mordido. Então passei de qualquer jeito arranjando assim um corte na perna esquerda, o arame entrou na minha pele e puxou.

          Para completar o cachorro ainda foi até a pipa e a rasgou e mordeu com raiva sacudindo a cabeça e olhando para mim. " - Que cachorro mau."

          
           

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O reencontro.

Feliz dia novo!


Estava vendo uma reportagem sobre blogs e pensei: porque não?
Então a partir de hoje vou publicar histórias de vida, histórias engraçadas e marcantes e talvez algumas noticias com pontos de vistas diferentes.
Peço a vocês que deem suas ideias ao final da leitura, comente.
Então vamos a primeira.


Reencontro.


Frio na barriga, Medo, angustia, alegria, fim da solidão. Será? Será que agradarei? Nossa vim de chinelo e bermuda. Que arrependimento, acho que não tem problemas vamos passear na quinta da boa Vista. Também se não agradar problemas. Dia lindo de sol brilhante, estou esperando a uns vinte minutos, mas parece uma semana. 

Vem ela...  está diferente, nossa... foi pro outro lado devo chamar,  não, não é ela.  Marquei aqui. Tento mudar foco, ligo o rádio, porem não entendo nada, minha mente está muito ativa para ouvir algo. Aparece um senhor que parece um vigilante, rosto fino, pouco cabelos, e vestindo blusa social e cala jeans com rádio na mão, percebo que estou num lugar que nunca fui e com um carro todo filmado. Melhor aumentar o volume rádio. Esse lugar é perigoso. Passa dois carros de policia de vagarinho e me olhando. Nossa cade ela? vou ligar.

"- oi!! estou esperando." Pergunto tentando parece tranquilo.  "- Já estou indo." diz ela. Já faz vinte e cinco minutos e ainda está saindo. "- Tô perdido." 

O vigia me olha insistentemente. Acho que está com mais medo que eu.

Bate um vento muito gostoso, um alivio, talvez divino, e meu coração se acalma, um pouco.  Fico ativo olhando para todos os lados, vendo tudo, nervoso volta. - Nossa cade aquele vento maravilhoso. 

Quase mais vinte minutos ainda nada confundo umas duas vezes e ainda nada, nem sinal. Assim percebo que faz vinte anos e como posso reconhecer alguém que não vejo a tanto tempo.  

Talvez esteja nervoso atoa, ela não vai me tocar como me tocou quando era jovem, naquela época era inexperiente. Me apaixonava atoa. Não sabia o que fazer. Não, com certeza não vou  me apaixonar. ha ha! isso não. Apesar de estar vulnerável. Será possível?

Parece que o vento divino acalmou os ânimos não somente meu, o vigia entra e não volta mais. Desejo que fique e não apareça, ele me deixa mais nervoso.

O vento aumenta a árvore acima do carro grita, algumas folhas caem, olho ao redor e vejo alguém vindo em minha direção, não dá para ver, passa atrás de uns carros estacionados a frente. Será ela? Se não for ... meu pensamento se interrompe eu paro de respirar, meus olhos não piscam mais, aquele lugar passa a ser o lugar mais alegre do mundo, resolvo sair do carro, não foi uma ideia muito boa, minhas pernas não estão me obedecendo, parecem bambas. o que está acontecendo comigo?. O vigia está na porta me olhando, dessa vez até o vigia está sorrindo, não somente o meu coração. Definitivamente tem algo superior me olhando. 

Ela é linda, de vestido longo sapato alto, óculos escuros, bolsa no braço direito. Meu pensamento volta com uma palavra, PRINCESA! Nessa hora vejo que estou inadequadamente vestido, bermuda, camisa de malha rosa e chinelo havaianas. Queria me enfiar um um buraco. putz! 

Vou na direção dela o vento aumenta algumas folhas rolam no chão e outras caem. Olho para ela boquiaberto e sussurro um " -oi" Ela sorri, nesse momento tudo ao meu redor some, não consigo ver nada, somente ela, sensação que nunca sentira na minha vida. Meu pensamento é um só, não estou aos pés dessa Deusa. Embora com muita vergonha eu tomo muita coragem e abraço-a.

Estava quente por causa do sol, um pouco suada, com certeza por causa do mesmo sol, cheiro maravilhoso. Pele macia e branquinha, lisa como uma seda das mais caras. Meus lábios desobedecem e sussurram - " Você está linda, linda, linda"