quinta-feira, 25 de abril de 2013

O reencontro.

Feliz dia novo!


Estava vendo uma reportagem sobre blogs e pensei: porque não?
Então a partir de hoje vou publicar histórias de vida, histórias engraçadas e marcantes e talvez algumas noticias com pontos de vistas diferentes.
Peço a vocês que deem suas ideias ao final da leitura, comente.
Então vamos a primeira.


Reencontro.


Frio na barriga, Medo, angustia, alegria, fim da solidão. Será? Será que agradarei? Nossa vim de chinelo e bermuda. Que arrependimento, acho que não tem problemas vamos passear na quinta da boa Vista. Também se não agradar problemas. Dia lindo de sol brilhante, estou esperando a uns vinte minutos, mas parece uma semana. 

Vem ela...  está diferente, nossa... foi pro outro lado devo chamar,  não, não é ela.  Marquei aqui. Tento mudar foco, ligo o rádio, porem não entendo nada, minha mente está muito ativa para ouvir algo. Aparece um senhor que parece um vigilante, rosto fino, pouco cabelos, e vestindo blusa social e cala jeans com rádio na mão, percebo que estou num lugar que nunca fui e com um carro todo filmado. Melhor aumentar o volume rádio. Esse lugar é perigoso. Passa dois carros de policia de vagarinho e me olhando. Nossa cade ela? vou ligar.

"- oi!! estou esperando." Pergunto tentando parece tranquilo.  "- Já estou indo." diz ela. Já faz vinte e cinco minutos e ainda está saindo. "- Tô perdido." 

O vigia me olha insistentemente. Acho que está com mais medo que eu.

Bate um vento muito gostoso, um alivio, talvez divino, e meu coração se acalma, um pouco.  Fico ativo olhando para todos os lados, vendo tudo, nervoso volta. - Nossa cade aquele vento maravilhoso. 

Quase mais vinte minutos ainda nada confundo umas duas vezes e ainda nada, nem sinal. Assim percebo que faz vinte anos e como posso reconhecer alguém que não vejo a tanto tempo.  

Talvez esteja nervoso atoa, ela não vai me tocar como me tocou quando era jovem, naquela época era inexperiente. Me apaixonava atoa. Não sabia o que fazer. Não, com certeza não vou  me apaixonar. ha ha! isso não. Apesar de estar vulnerável. Será possível?

Parece que o vento divino acalmou os ânimos não somente meu, o vigia entra e não volta mais. Desejo que fique e não apareça, ele me deixa mais nervoso.

O vento aumenta a árvore acima do carro grita, algumas folhas caem, olho ao redor e vejo alguém vindo em minha direção, não dá para ver, passa atrás de uns carros estacionados a frente. Será ela? Se não for ... meu pensamento se interrompe eu paro de respirar, meus olhos não piscam mais, aquele lugar passa a ser o lugar mais alegre do mundo, resolvo sair do carro, não foi uma ideia muito boa, minhas pernas não estão me obedecendo, parecem bambas. o que está acontecendo comigo?. O vigia está na porta me olhando, dessa vez até o vigia está sorrindo, não somente o meu coração. Definitivamente tem algo superior me olhando. 

Ela é linda, de vestido longo sapato alto, óculos escuros, bolsa no braço direito. Meu pensamento volta com uma palavra, PRINCESA! Nessa hora vejo que estou inadequadamente vestido, bermuda, camisa de malha rosa e chinelo havaianas. Queria me enfiar um um buraco. putz! 

Vou na direção dela o vento aumenta algumas folhas rolam no chão e outras caem. Olho para ela boquiaberto e sussurro um " -oi" Ela sorri, nesse momento tudo ao meu redor some, não consigo ver nada, somente ela, sensação que nunca sentira na minha vida. Meu pensamento é um só, não estou aos pés dessa Deusa. Embora com muita vergonha eu tomo muita coragem e abraço-a.

Estava quente por causa do sol, um pouco suada, com certeza por causa do mesmo sol, cheiro maravilhoso. Pele macia e branquinha, lisa como uma seda das mais caras. Meus lábios desobedecem e sussurram - " Você está linda, linda, linda"


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